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Contar a história do Hospital Psiquiátrico Professor Adauto Botelho a partir dos relatos é uma forma de resgatar essa memória silenciada. Esperamos que esse registro contribua para a lembrança do que a Unidade representou na história de Goiânia e, sobretudo, na vida dos que passaram por ali. Que os erros aqui recordados não se repitam, mas sirvam de base para o constante aprendizado.






Apesar desta reportagem avançar na reconstrução da história do Hospital, ainda restam perguntas que só seriam respondidas caso houvesse a documentação completa dos anos de funcionamento. Nunca se saberá o total de pessoas que passaram pelo Adauto Botelho. O perfil exato dos pacientes não é sabido, foi aqui construído com fragmentos documentais e de narrativas, resumo já complexo de uma história ainda mais robusta. Diferente do Hospital Colônia de Barbacena, por exemplo, onde cerca de 60 mil pessoas morreram em 117 anos, aqui não tivemos a estimativa de quantas pessoas faleceram dentro da Unidade.
Ouvir e escrever as histórias dos personagens que compuseram essa narrativa foi um imenso aprendizado e não poderíamos deixar de agradecê-los por aceitarem compartilhar lembranças tão dolorosas e complexas.











